um palíndromo blog de poemas e observações poéticas e ações para terrorismo poético.
nasce num estábulo emprestado
como um animal, como um desabrigado
num cocho na periferia
de uma cidade desconhecida
um rei sem
não um além, mas um aquém
para o nosso bem
rinchos, zurros,
balidos, mugidos
primeiro louvor
a receber o ungido
Uma adolescente grávida
Como tantas outras marias
Tinha um zé que a amava
E resolveu adotar a cria
Que ela esperava.
O anjo anuncia
Uma surpresa Maria
Num instante tudo mudaria
Ela escolhe a difícil alegria