
fica claro que é belo fragílimo livre breve leve
luminoso quase mágico
alegre
dois
nós

ulices atra
vés do espe
sso tempo
com olvidos
atentos quer
que pinélope en
frente a entris
tecida ficção
vida desa
fiando com parcas
posses e avisa
as circes
e sirenes
que todo
homem é
uma ilha
com um
buraco por
onde fug
indo se
busca a ob
via crucis
e depois dela
com razão
as primícias do princípio
do prazer
Quero saber se você vem comigo
a não andar e não falar,
quero saber se ao fim alcançaremos
a incomunicação; por fim
ir com alguém a ver o ar puro,
a luz listrada do mar de cada dia
ou um objeto terrestre
e não ter nada que trocar
por fim, não introduzir mercadorias
como o faziam os colonizadores
trocando baralhinhos por silêncio.
Pago eu aqui por teu silêncio.
De acordo, eu te dou o meu
com uma condição: não nos compreender
Pablo Neruda (Últimos Poemas)
tenho estado meio assim...sem vontade responder aos recados na net..sem vontade de conversar...vontade de estar junto sem precisar falar ou explicar ou comentar....
